quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Programação da IV Janela Internacional de Cinema do Recife



Foi divulgada a programação da IV Janela Internacional de Cinema, que exibirá os filmes de Kubrick conforme eu havia comentado no post passado.

Cinema São Luiz (cidade)
5/11 (Sábado) 22:30h - Laranja Mecânica
6/11 (Domingo) 15h - Spartacus
7/11 (Segunda) 21:15h - Glória feita de sangue
8/11 (Terça) 21h - Lolita
9/11 (Quarta) 18:30h - Nascido para matar
10/11 (Quinta) 16:30h - De olhos bem fechados
11/11 (Sexta) 22h - O iluminado
12/11 (Sábado) 16:15h - O grande golpe / 22:30h - 2001 Uma odisseia do espaço
13/11 (Domingo) 17h - Dr. Fantástico / 19h - Barry Lyndon


Cinema da Fundação (Derby)
12/11 (Sábado) 18:30 - A morte passou perto

Também será exibido Melancolia, do Lars Von Trier, que eu comentei a alguns posts atrás quando assisti na Fundação e achei muito muito bom! Quem tiver a chance de assistir no cinema , vale muito mais a pena que assistir em casa! Incomparável!

10/11 (Quinta) 21:15h - Melancolia
11/11 (Sexta) 17:15h - Melancolia


Coloquei quase exclusivamente a programação dos filmes do Stanley, porém serão exibidos vários outros longas brasileiros e internacionais em diferentes horários em ambos os cinemas, serão 160 filmes ao total, quem tiver interesse na programação completa:

http://www.folhape.com.br/images/stories/_tabelas/programacao_dia%20_a_dia.pdf





PARTICIPEM!

sábado, 15 de outubro de 2011

Festival Stanley Kubrick



O 4º Festival Janela Internacional de Cinema, anunciou que de 4 a 13 de novembro, serão exibidos, no Cinema São Luiz, 12 dos 13 longas do cineasta americano Stanley Kubrick. A retrospectiva é homenagem ao clássico Laranja mecânica (A clockwork orange, 1971), que completa 40 anos.
Laranja mecânica é um dos mais aclamados filmes do cineasta. O longa, adaptação do romance homônimo de 1962 do escritor inglês Anthony Burgess. Se tornou sucesso ao unir música clássica e anarquismo, em um bem fundamentado debate sobre violência, juventude e filosofia. Com ele, o cineasta foi indicado a quatro Oscars, sem faturar nenhum, provavelmente devido às polêmicas geradas pelo filme.

Durante a maratona serão exibidos:

A Morte Passou por Perto (Killer’s Kiss, 1955)
O Grande Golpe (The Killing, 1956)
Glória Feita de Sangue (Paths of Glory, 1957)
Spartacus (1960)
Lolita (1962)
Dr. Fantástico (Dr. Strangelove or: How I Learned to Stop Worrying and Love the Bomb, 1964)
2001: Uma Odisséia no Espaço (2001 A Space Odissey, 1968)
Barry Lyndon (1975)
O Iluminado (The Shining, 1980)
Nascido para Matar (Full Metal Jacket, 1987)
De Olhos Bem Fechados (Eyes Wide Shut, 1999)
Laranja Mecânica (Clockwork Orange1971), cuja cópia foi restaurada em 4K e apresentada no último Festival de Cannes, em maio.

Quem ficou de fora foi Medo e desejo (Fear and desire, 1953), seu primeiro longa-metragem, que  foi tirado de circulação porque o cineasta o considerava "amador", e até hoje está fora de catálogo. É possível, porém, assisti-lo na internet.

Não encontrei as datas e os horários específico dos filmes, acredito que não foram divulgados ainda.
Será uma oportunidade única de ver esses clássicos no cinema! Para mim e para todos que são fissurados por Laranja Mecânica será imperdível e inesquecível! Já começei a contar os dias e não vou perder nenhum minuto do festival!


terça-feira, 4 de outubro de 2011

O poeta e o ator


Isso é coisa de poeta
que não se encaixa onde dizer

Faz parte da tormenta
de não saber porque viver

Acredita na certeza de nunca encontrar
e no medo de um dia descobrir
e daí então, tudo terminar

Isso é coisa de ator
que não se cabe mais em fingir
e a cada novo papel
peca por deixar de existir

Faz parte da tormenta
de não saber como viver

Acredita em todas as incertezas
por medo da verdade no que é dito
pois se um dia encontrar o seu papel
nada mais terá sentido

Assim chora o poeta
Assim chora o ator
Escondidos pela arte
camuflam a própria dor

O sofrimento transforma em cor
Da vida, enxergam o amor
Da morte, sentem o odor
E o sofrimento transforma em cor

O poeta não tem medo de ser triste
O ator vive tudo que existe

Seja lá o que seja triste
quiçá o que existe
na mente de um artista.