Quem realmente somos?
Isso pode ser determinado pelas leis de Deus?
Nosso comportamento vai determinar aquilo que somos? Quem somos?
O sacrifício de Jesus deu à humanindade a prova de seu amor.
''Jesus morrer por nós por AMOR, para que a Lei agora, não venha nos oprimir! Mas que a lei agora venha nos apaixonar, ou seja, eu obedeço por que amo aquele que se entregou por mim, por paixão, por amor!''
O amor de Jesus vai fazer com que a gente disperte essa vontade, isso vai gerar um comportamento puro, uma busca do homem a uma semelhança com seu criador. O objetivo de Jesus era motivar esse comportamento de amor nas pessoas. Acredita-se que através desse amor se pode encontrar a nossa verdadeira essência, e saber quem realmente somos.
Mas é possível descobrir quem realmente somos através desse amor divino?
Pode-se dizer que nosso comportamento diz realmente quem somos?
O amor à Deus e suas leis, nada mais são que comportamentos, que podemos internalizar ou simplesmente praticar. Um modo de vida.
Através do amor Jesus seduziu as pessoas, talvez seus ensinamento levem mesmo o homem à felicidade. Mas essas leis, sendo seguidas ou não pelo homem , não vão determinar quem ele realmente é, porque ao contrário de Jesus, o homem ainda é movido pelo desejo de poder, luta de classes, é um ser mesquinho, egoísta, bla bla... O homem pode adotar parcialmente todos esses comportamentos, mas isso nunca vai determinar quem ele realmente é.
Como bem colocado no post passado as religioes, qualquer uma, vem para dar sentido a existencia humana. Numa visão ampla podemos incluir essa questao do 'quem eu sou' e ela é respondida nao só pela religiao, mas pela filosofia, psicologia...
ResponderExcluirMinhas ultimas experiencias me fazem fazer uma ligaçao bem direta desse discursao cristao com o que a ACP chama de 'tendencia atualizante'. Nao seria descobrir exatamente quem somos, mas acreditar que estamos em constante evoluçao, transformaçao (e a religiao explica isso atraves do amor).
O que me intriga na questao dareligiao é o sentimento de culpa e 'ressentimento' (discutido por Nietzsche) que é constantemente aclamado pelos cristãos. Mas entao eu nao aceitaria a lei por amor, e sim por temor (cristãos adoram essa palavra, nao?). Quando eu aceito a lei por temor não ha uma confiança, ha um medo.
''subindo para a cruz, Ele foi ferido por causa das nossas transgressões, esmagado por... causa das nossas iniquidades; o castigo que nos devia trazer a paz, caiu sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos nós sarados. Todos nós temos andado desgarrados como ovelhas; temo-nos desviado cada um para o seu caminho; e Jeová fez cair sobre ele a iniqüidade de todos nós.'' (Is. 53:5-7).
ResponderExcluirIsso justamente disso que se trata, o que move a maioria das pessoas a terem comportamentos X dentro de uma religião é esse sentimento de culpa que a igreja imprime nos seres humanos. O homem se sente culpado pelo sacrifício de Cristo e passa a viver com essa obrigação de pagar por isso. Eu acredito sim no amor das pessoas por Jesus, mas as contudas morais que moldam as leis de Deus são baseadas nisso.
o ser humano é muito singular para ser moldado por padroes e leis, quaisquer que sejam.
ResponderExcluiro ser é unico e é, ao mesmo tempo, totalidade. só uma compressao, talvez mais que isso, uma vivência dessa realidade possa fazer o ser humano transcender e TALVEZ enxergar seu self.
Como foi dito por Niet. não só a humanidade está em constante mudança, mas tbm o contexto social, a realidade em si, as necessidades, a organização social, as classes sociais... A cada geração tudo isso está numa constante mudança. Então como é que se pega um livro escrito a não sei quantos mil anos, com um único código de conduta correta e se quer aplicar eternamente na humanidade. Onde isso faz sentindo? Se alguem souber... tamo aqui.
ResponderExcluirtamo aqui.
ResponderExcluir